Curiosidades

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O Mestre das Tesouras



Demorou mais saiu o post!
Hoje vou homenagear uma pessoa que literalmente fez a cabeça das mulheres mais moderninhas da década de 60 e 70 principalmente...e desde então conquistou o mundo com sua visão totalmente assimétrica. Estou falando do lendário Vidal Sassoon que nos deixou essa semana, aos 84 anos.

Quem gosta de inovar no corte ou no penteado, com certeza está usando uma tendência de Vidal Sassoon. Falar sobre esse perfeccionista cabeleireiro é uma grande honra. Para quem nunca ouviu falar dele, simplesmente ele foi "o cara" que inventou os cortes curtos femininos na década de 60.

Nascido em Londres, chegou a viver um tempo em um orfanato. Sua mãe sempre quis que ele fosse Cabelereiro,mas ele não simpatizava com a idéia. Aos 14 anos, iniciou seu aprendizado como assistente e desde então não conseguiu mais sair desse ramo, hora por determinação outrora pela paixão ao que estava criando. Abriu seu primeiro e humilde salão em Londres mesmo, em 1954. Tinha um perfil genioso e perfeccionista o que seria mais tarde, sua marca registrada. Certa vez, ele quis trabalhar em um salão super conceituado na época, e devido ao seu problema de dicção foi "descartado" de maneira humilhante. Depois desse episódio, ele estudou muito, melhorou sua dicção e seu jeito tímido de ser...mas o perfeccionismo continou sendo seu objetivo constante.
A chegada dos anos 60, foi marcada pela revolução comportamental, principalmente na moda. Vidal não pudia ser comparado aos demais profissionais da época, pois ele simplesmente não atendia o pedido das clientes, mas sim elas que confiavam seus cabelos ao artista, onde ele mesmo criava um corte específico de acordo com a assimetria do rosto e tipo de cabelo de cada cliente. Seu salão mudou-se para um bairro de classe média alta, e o salão era todo de vidro, onde quem passava na rua conseguia assistir as clientes sendo usadas apenas como coadjuvantes na beleza do trabalho de Sassoon.

Imagine quantas mulheres se sentiram atraídas com essa inovação, já que até então usavam-se apenas cabelos longos e com vastos penteados.Vidal sentia que tinha algo mais a acrescentar nesse meio, e já que cuidar de cabelos era a sua profissão, ele teria que estudar, se aperfeiçoar e se tornar o melhor. Foi vendo as arquiteturas dos prédios onde surgiu a grande jogada, porque não criar cortes de cabelos que trouxessem mais vida e mais expressão sem se preocupar em passar horas e horas criando penteados complexos?

E foi assim que, os cortes geometricos em linha reta ganhou notoriedade. Foi expandindo sua rede e em 1973 lançou sua gama de produtos que levaram sua assinatura e ficou mais conhecido ainda após a criação do jargão "Se você não está bem, nós também não estamos" passando mais confiabilidade à suas clientes.

Mudou-se para New York, onde seu crescimento foi além do que ele jamais pudesse imaginar. Ganhou prêmios, teve um programa de televisão, chegou inclusive a assinar cortes de diversos looks criados pela inventora da nossa tão conhecida mini saia, a estilista Mary Quant.
Além disso, ele foi o responsável pelo famoso corte de cabelo da atriz Mia Farrow no filme "O Bebê de Rosemary"criou um Instituto para repassar o conhecimento e o "jeito Vidal" de criar e inovar.  
Teve quatro casamentos, quatro filhos - inclusive uma já falecida por overdose - e sempre sempre se preocupou com o bem estar...praticante de yoga e com boa alimentação sempre demonstrava a importância de se viver com qualidade. Inclusive, para os mais interessados no assunto, chegou a ganhar um documentário contando sua história e sua importância ao mundo dos cabelos e da moda.Faleceu essa semana, dia 9 de maio, aos 84 anos de morte natural. Vidal deixou grande legado que jamais será esquecido.





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A Passarela Milionária!



Moda é com certeza arte. E claro, os que se envolvem direta ou indiretamente com ela poderiam tão facilmente serem chamados de "artesãos"....Criar moda, costurar moda, modelar a própria moda....fotos, folders, outdoors,revistas....todo esse universo criativo torna-se muito peculiar e faz com que você consiga compreender a mensagem "subliminar" de cada criação. Essas mensagens podem ser vistas das mais divesas formas como através de roupas, acessórios, maquiagens ou até mesmo através do manifesto corporal, como poses, as famosas "caras e bocas" ou a esqualidez das modelos.E falando no corpo esguio e esqualido das modelos lembrei-me da década de 90, quando eu ainda pequena já tinha grande interesse no mundo fashion.Como dizem que recordar é viver, é muito bom relembrar esses momentos, pois muitas meninas talvez pouco conheçam das top models dessa época e, atualmente as modelos começam muito novas. Você já deve ter ouvido falar de nomes como Twiggy, Linda Evangelista,Cindy Crawford, Naomi Campbell, Eva Herzigova, Helena Christensen, Claudia Schiffer, Tyra Banks,Valéria Mazza, Elle Macpherson, Christy Turlington,Kate Moss e a brazuca Shirley Mallmann e é sobre essas famosas mulheres que falaremos hoje.

Bem, Twiggy (Lesley Hornby) com certeza foi a precursora das modelos magras que vemos atualmente nas passarelas e este apelido Twig ( graveto) surgiu justamente por sua magreza. Com medidas muito pequenas para o padrão na época, ela passava um ar de"fragilidade" em suas fotos, principalmente se comparadas a feminilidade voluptosa dos anos 50.
Na década de 80, com o crescimento da profissão no mundo todo, surgiram novas denominações para definir em qual segmento da moda esses até então modelos atuavam. O modelo de passarela eram os mais comuns, pois trabalhavam tanto em fotos e em passarelas, e as modelos fotográficas ficavam exclusivamente para fotos de editoriais, propagandas etc. No final dessa década, surgiu o termo top model...que nada mais é do que a modelo bem-sucedida que se torna uma celebridade, se tornando o diferencial para o estilista ou marca ao qual estão associadas.
Shirley Mallmann foi a grande revelação dessa década sendo considerada a primeira top model brasileira.


Na década de 90, as top models ganharam ainda mais destaque no mundo todo e algumas delas ainda estão na mídia nos dias de hoje...mas talvez não com tanto glamour como antigamente. Exemplos disso são Kate Moss, envolvida diversas vezes com drogas e Naomi Campbell, famosa por seus chiliques e escandalos, sendo inclusive presa por agredir sua empregada em 2007. Escândalos a parte, elas continuam lindas e na mídia. Outras porém, preferiram descansar e curtir a maturidade ao lado do marido e dos filhos, como exemplo de Claudia Schiffer. Linda Evangelista tornou-se uma ativista, que luta melhores tratamentos para pessoas com HIV. Claudia Schiffer,Naomi Campbell e Elle Macherson se aventuraram na abertura de uma rede de restaurantes a Fashion Café, mas não tiveram muito sucesso e foram envolvidas em diversos escândalos. Já Cindy Crawford e Elle Macpherson viraram prósperas empresárias.

Vale lembrar que, apesar de estarem hoje um pouco distantes das passarelas, essas top models se tornaram referências no mundo todo e marcaram uma época inspiradora para as novas faces da atualidade.Vez ou outra alguns estilistas insistem em unir essas beldades para relembrar velhos tempos.

Nos anos 2000, surgiu com mais evidência embora já utilizado na década de 80 o termo alemã Übermodel. Significa ser uma super modelo, ou ainda a modelo de elite. Além de se tornar uma celebridade, é muito mais requisitada do que as top models e ganham salários milionários. Como ícone dessa termologia, temos a nossa brazuca e sulista...Gisele Bundchen.

Espero que tenham gostado do post de hoje meninas =*

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